A agricultura e a floresta estão em constante transformação — tecnológica, social e ambiental. Os indicadores ajudam-nos a ler essa mudança: como produzimos, o que consumimos e quais os impactos no território.
Dados sobre produtividade, uso do solo e práticas sustentáveis.
Números que refletem a modernização do setor e o investimento em tecnologia.
Tendências que ligam produção, mercado e hábitos dos consumidores.
A agricultura e a floresta caracterizam-se pela influência de um conjunto de desafios incertos e difíceis de prever como:
Crises económicas;
Disponibilidade de Recursos Materiais e Humanos;
Transição Energética, Ambiental e Digital;
Demogradia e Guerras;
Condições de Clima e de Solos.
Apesar deste clima de incerteza e imprevisibilidade, a agricultura e a floresta têm dado respostas estáveis a três níveis. Coesão Territorial, Fornecimento de Alimentos e Fornecimento de Matérias-Primas.
Com o apoio da Política Agrícola Comum (PAC), a agricultura e a floresta têm evoluído, contornando a incerteza e a imprevisibilidade que as caracterizam, reforçando de forma constante a sua capacidade de assegurar a coesão territorial e o fornecimento de alimentos e matérias-primas.
A Política Agrícola Comum consiste num pacote de incentivos, desenhado para responder aos desafios de um período temporal específico – tendo em conta prioridades estratégicas da União Europeia e dos Estados Membros a nível económico, social e ambiental.
A resposta eficaz aos desafios de cada período temporal parte da capacidade evolutiva da agricultura e da floresta, que é potenciada pela Política Agrícola Comum, e impacta toda a sociedade europeia.
Criada em 1962, a Política Agrícola Comum nasce da necessidade de dar resposta aos desafios inerentes ao período pós-2ª Guerra Mundial.
1. Baixa Produção Alimentar e Pouca Produtividade
2. Rendimentos dos Agricultores Inferiores aos de Outros Setores
3. Difícil Acesso a Alimentos Por Parte da População
1. Incremento da Produtividade da Agricultura
2. Garantia de Nível de Vida Justo aos Agricultores
3. Estabelecimento de Cadeia de Abastecimento Segura com Preços Acessíveis
Desde a sua origem, que a Política Agrícola Comum tem vindo a ser redesenhada, procurando potenciar a evolução da agricultura e da floresta, reforçando a sua capacidade de responder a desafios característicos de cada período temporal.
A agricultura e a floresta têm evoluído de forma abrangente, assegurando a sua capacidade de responder eficazmente a desafios cada vez mais complexos e diversificados.
Em Portugal, a exportação de pequenos frutos como o mirtilo, a amora e a framboesa aumentou 1224,9%, entre 2010 e 2022.
O número de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). mais do que duplicou até 2023.
Empresas de agricultura, produção animal, caça e atividades dos serviços relacionados tiveram um crescimento de 1 178,662 milhões de euros. Em 10 anos o VAB destas empresas quase triplicou.
O VPPT médio das explorações agrícolas entre 1999 e 2019 teve um crescimento de aprox. 144.61%.
O VVPT médio por área de SAU entre 1999 e 2019 teve um crescimento de aprox. 42,52%.
O VVPT médio por exploração agrícola entre 1999 e 2019 teve um crescimento de aprox. 109.58%. Duplicou em 20 anos.
Hoje, a agricultura rende 2x mais do que há 20 anos.
O crescimento do rendimento das atividades da agricultura, produção animal, caça e atividades dos serviços relacionados em percentagem, entre 2004 e 2022, foi de mais 100% do que as restantes atividades económicas.
A presença de açúcares na dieta alimentar portugesa diminuiu 6.67% em 10 anos.
Entre 2007 e 2023, o número de estudantes de Agricultura em Portugal aumentou 47%.
Este índice considera fatores como acessibilidade de custo, disponibilidade, qualidade e segurança e sustentabilidade e adaptação.
Os alimentos portugueses melhoraram em qualidade, acessibilidade, disponibilidade, segurança e sustentabilidade.
Desde 1999 que a agricultura em Portugal tem reduzido continuamente o seu impacto no aumento da temperatura média global.
Reduzimos 37% o uso de medicamentos aplicados por ano, por hectare.
O número de explorações agrícolas com produção de energias renováveis é 20x superior face a 1999.
Em 30 anos passámos a ter mais 6 milhões de colmeias e cortiços povoados por abelhas em Portugal.
A percentagem de mulheres empregadas em áreas rurais (dentro do total de mulheres) aumentou mais do que a percentagem de homens empregados (dentro do total de homens) nas áreas rurais.
Em oito anos, o investimento em Jovens Agricultores aumentou cerca de 32%, totalizando quase 5 milhões de euros em 2022.
No conjunto de alojamentos para fins turísticos em espaços rurais, em 10 anos tivemos aproximadamente 4 vezes mais hóspedes por ano do que em 2012.
O agroturismo verificou o maior aumento: 4.4x mais do que em 2012.
Em 20 anos, o número de explorações agrícolas com atividades de turismo rural e diretamente relacionadas mais do que triplicou.
A presença de açúcares na dieta alimentar portugesa diminuiu 6.67% em 10 anos.
Em Portugal, avançámos 5% no índice de segurança alimentar numa década